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#Agronegócio

Foto: Pixabay

O agronegócio continua desempenhando um papel fundamental na economia brasileira, contribuindo significativamente para a geração de empregos. De acordo com um estudo divulgado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o setor empregou 28,4 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2024, representando um aumento de 1,9% em relação ao mesmo período de 2023.

Apesar do crescimento, a participação do agronegócio no total de ocupações do país manteve-se em 26% entre julho e setembro de 2024. O avanço foi impulsionado principalmente pelas agroindústrias, que registraram um aumento de 6,7% nas contratações, e pelos agrosserviços, com crescimento de 6,3%. Segundo os pesquisadores, essa expansão reflete a complexidade operacional de algumas atividades industriais, que demandam uma variedade crescente de serviços especializados.

Os dados do estudo foram obtidos a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD-C), do IBGE, que monitora periodicamente o mercado de trabalho no país.

 

Micro e pequenas empresas lideram geração de empregos formais

Outro destaque na economia brasileira em 2024 é o papel das micro e pequenas empresas (MPEs) na criação de vagas de trabalho. Um levantamento realizado pelo Sebrae, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), revelou que, entre janeiro e setembro de 2024, as MPEs foram responsáveis por 60% dos empregos formais gerados no Brasil.

No acumulado do ano, as pequenas empresas criaram 1.231.276 postos de trabalho, superando o total de 1.182.684 novas vagas registradas ao longo de 2023. Apenas em setembro de 2024, foram abertas 247 mil novas vagas, sendo 152 mil geradas pelas micro e pequenas empresas, enquanto as médias e grandes empresas somaram 95 mil contratações.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, destacou que o fortalecimento da economia tem proporcionado um ambiente favorável ao crescimento das pequenas empresas, permitindo a expansão das contratações e a melhoria dos salários. “O fortalecimento da economia tem estimulado as micro e pequenas empresas a crescerem, gerando mais empregos e melhorando o nível de remuneração dos trabalhadores”, afirmou.

Esses dados reforçam a importância do agronegócio e das micro e pequenas empresas como pilares essenciais para o crescimento econômico e social do Brasil, promovendo o desenvolvimento em diversas regiões do país.

 

Fonte: Rádio Rota FM

 

 

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