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Com a chegada do período chuvoso, Alta Floresta intensifica as ações de combate ao Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O aumento das chuvas favorece a proliferação dos focos do vetor, exigindo maior atenção da população tanto no ambiente doméstico quanto no local de trabalho.

Foto:Genilton Vieira/IOC

 

Para evitar a propagação do mosquito, a Secretaria de Saúde recomenda ações simples, como remover galhos e folhas das calhas, armazenar garrafas com a boca para baixo, guardar pneus em locais cobertos, manter piscinas limpas e tratadas, tampar tonéis e caixas d’água, além de manter ralos limpos e com telas de proteção. Também é essencial preencher vasos de plantas com areia, descartar corretamente o lixo e limpar regularmente a bandeja do ar-condicionado.

De acordo com o secretário de Saúde, Marcelo Alécio da Costa, a prevenção é a melhor estratégia no combate à dengue. “A maior parte dos criadouros está dentro das residências, por isso é fundamental que cada cidadão faça sua parte. O enfrentamento ao vetor transmissor precisa ser um esforço conjunto entre o Poder Público e a sociedade”, destacou.

Os dados da Vigilância Ambiental mostram uma redução significativa nos casos da doença nos últimos anos, reflexo do trabalho preventivo. Em 2021, foram registrados 2.474 casos notificados, com 1.819 confirmações. Já em 2022, os números caíram para 1.181 notificações e 747 confirmações. Em 2023, houve 815 notificações, com 524 casos confirmados, e em 2024, até o momento, 552 notificações e 316 confirmações.

Segundo o Ministério da Saúde, com apenas 10 minutos diários de cuidados simples, é possível evitar a proliferação do mosquito e proteger a saúde de toda a família.

A população deve estar atenta aos sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A dengue apresenta febre alta, dores musculares e articulares. A zika pode causar complicações neurológicas, sendo especialmente perigosa para gestantes, com risco de malformação nos bebês. Já a chikungunya provoca febre e dores articulares intensas, que podem se tornar crônicas.

 

A Secretaria de Saúde reforça a importância da participação da população no combate ao Aedes aegypti e destaca que a união de esforços é essencial para vencer essa ameaça à saúde pública.

 

Fonte: Rádio Rota FM

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