Dirigente era vice da Confederação Brasileira de Voleibol, mas assumiu a entidade em 2023, após a morte de Walter Pitombo Laranjeiras, então presidente
A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) será presidida por Radamés Lattari até 2029. Nesta quarta-feira (15), o dirigente, que já estava à frente da entidade desde 2023, venceu eleição por aclamação. A chapa “Avança Vôlei Brasil”, composta por Lattari e pelo vice Gustavo Toroca, foi a única a participar do pleito, que aconteceu na sede da CBV, no Rio de Janeiro.
Formam o Colégio Eleitoral da Confederação 102 integrantes. São 27 federações estaduais, quatro atletas das Comissões Nacionais (dois do vôlei de quadra e dois do de areia), 54 esportistas das Comissões Estaduais (dois por estado e dois do Distrito Federal), oito medalhistas olímpicos e nove clubes. O pleito aconteceu de forma híbrida – uma parte dos eleitores votou na sede da CBV, e a outra participou remotamente.
Radamés Lattari tem uma longa relação com o vôlei. Foi técnico da seleção masculina de quadra entre 1997 e 2000, comandando a equipe, inclusive, nas Olimpíadas de Sydney – quando terminou na sexta colocação. Também atuou como supervisor do time feminino e passou por outras áreas da CBV.
É a primeira vez em que o Colégio Eleitoral escolhe Lattari como presidente. Ele ocupava o posto de vice, mas assumiu a Confederação Brasileira de Voleibol em 2023, depois da morte de Walter Pitombo Laranjeiras, pai de Gustavo Toroca e então comandante da entidade.
– Estou muito feliz por me escolherem para presidir a CBV nos próximos quatro anos. Tenho orgulho de continuar o trabalho, agora como presidente eleito, e dividir essa responsabilidade com meu vice, Gustavo Toroca, que além da competência, traz o amor e a dedicação de sua família pelo voleibol. Agradeço a todos que apoiaram a candidatura da nossa chapa. Estamos prontos e animados para um ciclo olímpico de muito trabalho e desafios – disse Lattari, após o pleito.
Na última edição das Olimpíadas, já com Lattari no posto de presidente da CBV, o Brasil obteve duas medalhas no vôlei: o ouro de Duda e Ana Patrícia na areia e o bronze da seleção feminina de quadra. O país não subiu ao pódio nas disputas masculinas em Paris.
Fonte:ge