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Os embates entre a Polícia Militar e a organização criminosa em Rondônia alcançaram seu terceiro dia de intensos confrontos na última quarta-feira (15), resultando em cinco mortes e deixando a população de Porto Velho em alerta. Entre os mortos, dois eram suspeitos que entraram em confronto com a PM, enquanto outros três foram executados a tiros por criminosos na capital.

Na zona Leste de Porto Velho, criminosos passaram de carro em frente a um bar, disparando contra os clientes. Duas pessoas foram atingidas; uma morreu no local, enquanto a outra faleceu no Hospital João Paulo II. Ainda na mesma noite, um ciclista foi baleado e morto na mesma região. A polícia investiga se as execuções têm conexão direta com os recentes conflitos.

Foto:Sirenedovale

Simultaneamente, dois suspeitos de integrarem o Comando Vermelho foram mortos em confronto com a polícia na zona rural da capital, na linha 27, Ramal Rio das Garças.

Impactos na cidade

Desde o início da semana, os confrontos resultaram em prisões, mortes e prejuízos materiais significativos, incluindo a queima de mais de 20 ônibus e outros veículos. Como medida de segurança, a empresa de transporte coletivo suspendeu suas operações por cerca de três dias, retornando com apenas 50% da frota na manhã desta quinta-feira (16).

A Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso enviou um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) para auxiliar as operações em Porto Velho. Além disso, o Ministério da Justiça e Segurança Pública deslocou cerca de 60 agentes da Força Nacional para reforçar o combate ao crime organizado.

Origem dos ataques

Os conflitos intensificados nas últimas semanas têm relação com operações policiais realizadas contra o crime organizado no conjunto habitacional Orgulho do Madeira, na zona Leste da cidade. No dia 8 de janeiro, um chefe de uma facção criminosa foi morto pela PM, o que gerou represálias da facção.

No domingo (12), o cabo da Polícia Militar, Fábio Martins, foi executado com seis tiros na cabeça no mesmo conjunto habitacional, onde residia. Segundo as autoridades, o assassinato do agente foi uma retaliação à atuação policial contra a organização criminosa.

Após o ocorrido, a Operação Aliança Pela Vida, Moradia Segura II foi lançada para combater a facção criminosa e retomar o controle do conjunto habitacional. A entrada das forças policiais na região deu início a uma série de ataques incendiários, com mais de 20 ônibus queimados até o momento.

 

Divulgação de foragidos

Na noite de quarta-feira (15), a Polícia Civil divulgou os nomes e as imagens de líderes do facção criminosa considerados foragidos. A lista reforça o comprometimento das forças de segurança em desarticular a organização criminosa.

 

A situação em Porto Velho permanece tensa, com operações policiais em andamento e a população aguardando a retomada da normalidade na cidade.

 

Fonte: Rádio Rota FM

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