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Foto:Reprodução

As investigações sobre a morte da rapper Laysa Moraes Ferreira, de 30 anos, apontam que ela foi assassinada a mando de uma facção criminosa. O corpo da artista foi encontrado às margens do Rio Cuiabá, no último dia 9 de janeiro, com sinais de violência e amarrado a uma lata de tinta cheia de concreto.

Foto: Direto das Ruas

Segundo o delegado Edson Pick, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), não há indícios de que Laysa estivesse envolvida com o crime organizado. No entanto, fotos publicadas por ela em redes sociais, nas quais fazia gestos associados a uma facção criminosa, podem ter sido interpretadas como uma provocação por grupos rivais, tornando-se um possível motivo para o assassinato.

“Tem algumas imagens na rede social dela, onde ela faz um gesto que uma facção criminosa utiliza como sinais. A outra facção rival pode ter usado isso como uma afronta, tendo em vista que ela participava dessas batalhas de rap e pode ter sido assassinada por esses gestos. Essa é uma linha de investigação.”, explicou o delegado.

A hipótese de crime passional foi descartada pela DHPP, que agora concentra esforços em identificar os responsáveis pelo homicídio. Pessoas próximas à vítima estão sendo ouvidas para esclarecer a rotina e os últimos momentos da rapper. “Ela era uma pessoa reservada, de poucos amigos, e todos já foram ouvidos”, acrescentou Pick.

 

Entenda o caso

 

Laysa Moraes Ferreira desapareceu no dia 3 de janeiro, após ser vista pela última vez no Bairro Santa Isabel, em Cuiabá, onde residia há pouco tempo. Preocupada com a falta de contato, sua irmã, Maria Júlia Moraes, tentou se comunicar com amigos da rapper, mas ninguém conseguiu localizá-la.

No dia 9 de janeiro, um pescador encontrou o corpo de Laysa no Rio Cuiabá e acionou o Corpo de Bombeiros. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) concluiu que a causa da morte foi afogamento, e que a vítima foi deixada no local já sem vida.

“Ela estava amarrada, totalmente amarrada. Pegamos o fio para tentar identificar se uma outra parte desse material pode ser encontrada. Tudo indica que ela foi deixada morta ali. Agora as investigações vão caminhar para identificar os autores e a motivação”, explicou o delegado Bruno Abreu.

Até o momento, nenhum suspeito foi identificado. A Polícia Civil segue investigando o caso em busca de respostas sobre os responsáveis e as circunstâncias do crime.

 

Fonte: Rádio Rota FM

 

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