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#Agronegócio

O mercado físico do boi gordo voltou a ter preços enfraquecidos no final de maio.

 

Os frigoríficos continuam com escalas de abate bem posicionadas dentro de um ambiente caracterizado por uma grande quantidade de animais ofertados, em especial de fêmeas.

 

O clima continua relevante para o entendimento do mercado.

 

“Com as condições secas no Centro-Oeste, Sudeste e parte da região Norte, é natural que o pecuarista acabe perdendo poder de barganha e, por consequência, apresentando menor capacidade de retenção das boiadas nos pastos. Assim, o viés também é negativo para os preços ao longo de junho”, diz o analista da Consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias.

 

Preços do boi

  • Em Araçatuba (SP), a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 222.
  • Em Goiânia (GO), a indicação foi de R$ 203 para a arroba do boi gordo.
  • Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 212.
  • Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 217.
  • Em Cuiabá (MT), a arroba ficou indicada em R$ 207.

 

Atacado

O mercado atacadista fechou a semana apresentando manutenção do padrão dos negócios, com perspectiva de alguma recuperação dos preços durante a primeira quinzena de junho, considerando a entrada dos salários na economia como motivador da reposição entre atacado e varejo. Mas é possível que este movimento não gere efeitos sobre o mercado do boi gordo, diante de uma posição muito confortável das escalas de abate, ponderou Iglesias.

 

O quarto traseiro ainda foi precificado a R$ 17,00 por quilo. A ponta de agulha segue precificada a R$ 12,50 por quilo. O quarto dianteiro permanece no patamar de R$ 12,50 por quilo.

 

*Com informações Canal Rural
Imagem: Ministério da Agricultura e Pecuária

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