Com terrenos públicos já cadastrados, cidades aguardam análise da Caixa para viabilizar construção de moradias populares por meio de subsídios do Governo do Estado
Sessenta e um municípios mato-grossenses deram um passo importante rumo à ampliação do acesso à moradia. As prefeituras cadastraram áreas públicas para integrar o Programa SER Família Habitação e agora aguardam a análise da Caixa Econômica Federal (CEF), que avaliará a viabilidade técnica das construções. O programa é uma iniciativa da primeira-dama Virginia Mendes, com coordenação da MT Par – empresa pública estadual.
O SER Família Habitação já soma R$ 173 milhões em subsídios concedidos, beneficiando mais de 10 mil pessoas, das quais 58% possuem renda de até dois salários mínimos. A nova etapa, iniciada com o chamamento público feito pela MT Par, pode viabilizar mais de 6 mil novas unidades, conforme a aprovação dos terrenos e dos projetos apresentados.
Wener Santos, presidente da MT Par, destaca que o forte engajamento dos municípios demonstra o compromisso dos gestores com a habitação popular, reconhecendo o impacto direto da falta de moradias no desenvolvimento econômico local. “É uma chance real de garantir recursos estaduais, com um modelo que já entregou resultados e integra governo, setor privado e população”, afirmou.
Além dos 61 municípios que atenderam ao chamamento, outras cidades como Sinop, Rondonópolis, Nova Mutum, Juara e Primavera do Leste já mantêm parcerias ativas com o programa, tendo inclusive obras em andamento.
O Programa SER Família Habitação atua em três modalidades principais, cada uma voltada a um perfil específico de beneficiário. Veja abaixo:
1. Faixa Zero
Destinada a pessoas em situação de vulnerabilidade social extrema.
Foco em quem tem baixa ou nenhuma renda e vive em condições precárias.
2. Fundo de Arrendamento Residencial (FAR)
Para famílias com renda de até dois salários mínimos.
Exige inscrição no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais).
3. Entrada Facilitada
O Governo de Mato Grosso concede até R$ 20 mil em subsídio.
O valor é usado para complementar a entrada do imóvel.
Pode ser somado ao Minha Casa, Minha Vida e ao FGTS, seguindo critérios da Caixa Econômica Federal.
Fonte:Secom/Redação