Operação “Game Red” desarticula facção que explorava jogos de azar em MT e movimentava milhões

Gaeco cumpre 73 ordens judiciais em Barra do Garças e Aragarças; grupo criminoso impôs monopólio violento no “jogo do bicho” e movimentou mais de R$ 1 milhão

Uma força-tarefa liderada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de Barra do Garças deflagrou, na manhã desta quarta-feira (11), a Operação “Game Red”, com foco no combate a uma facção criminosa responsável pela exploração ilegal de jogos de azar em Mato Grosso. A ação conjunta envolve a Polícia Civil, Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo.

Foram cumpridas 73 ordens judiciais, entre elas:

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31 mandados de busca e apreensão;

21 quebras de sigilo de dados;

21 bloqueios de contas bancárias.

Até o momento, 14 pessoas foram flagradas praticando jogos de azar, resultando na apreensão de R$ 22 mil em dinheiro, R$ 2 mil em cheques e a identificação de movimentações superiores a R$ 1 milhão em contas ligadas ao esquema.

As ordens partiram do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), fruto de investigações iniciadas entre 2023 e 2024. Os mandados são cumpridos em Barra do Garças (MT) e Aragarças (GO).

Segundo o delegado Joaquim Leitão, a facção estruturou um monopólio do “jogo do bicho” na região. Rivais foram expulsos com violência, e as apostas passaram a ser feitas apenas em uma única “banca”, protegida pela organização. Os lucros eram divididos com uma facção de abrangência nacional, reforçando o poder financeiro do grupo.

 “Eles angariavam valores oriundos das apostas e parte desse montante era repassado à facção criminosa, o que alimenta e fortalece a organização”, explicou o delegado.

A Operação Game Red, nome inspirado na cor símbolo da facção e na atividade ilícita (“jogo vermelho”), visa desmantelar a estrutura financeira do grupo, prender envolvidos e aprofundar a investigação.

O Gaeco reforça que as investigações continuam e incentiva a população a colaborar por meio de denúncias anônimas, com sigilo garantido.

 Com informações do Ministério Público do Estado de Mato Grosso.

Fonte:PJCMT/Redação

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