Operação Móbile apreende 386 celulares ilegais em Cuiabá e Várzea Grande

Terceira fase da ação mirou comércios suspeitos de receptação e resultou em prisões e apreensões em shoppings populares das duas cidades

A Polícia Civil de Mato Grosso apreendeu 386 aparelhos celulares de origem ilícita durante a terceira fase da operação Móbile, deflagrada na quarta-feira (4), em Cuiabá e Várzea Grande. A ação, conduzida pelas Delegacias Especializadas de Roubos e Furtos (Derf), teve como foco o combate ao comércio paralelo de celulares oriundos de crimes.

Crédito:Assessoria | Polícia Civil-MT

Foram cumpridas 29 ordens judiciais, sendo 10 mandados expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) da Capital e 19 pela Segunda Vara Criminal de Várzea Grande, todos direcionados a comércios suspeitos de receptar e revender dispositivos furtados ou roubados. As decisões contaram com o aval do Ministério Público, por meio da 9ª e 3ª Promotorias Criminais de cada cidade.

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Em Cuiabá, os mandados foram cumpridos em lojas e residências de empresários, com destaque para uma loja instalada no Shopping Goiabeiras, onde foram apreendidos 32 celulares. Já em Várzea Grande, os agentes atuaram em cinco estabelecimentos do Shopping Popular, apreenderam 354 aparelhos e prenderam dois empresários em flagrante por receptação qualificada.

As investigações apontaram que os aparelhos eram vendidos sem qualquer comprovação de origem, como nota fiscal ou garantia, o que configura violação do dever de cautela dos comerciantes. Há indícios de reincidência entre os alvos, o que reforça a hipótese de uma atuação estruturada na receptação de bens subtraídos.

Crédito:Assessoria | Polícia Civil-MT

Três fases, uma estratégia

A operação Móbile foi dividida em três etapas. A primeira incentivou a devolução voluntária de aparelhos por usuários notificados. A segunda focou na busca ativa dos dispositivos ainda em circulação, com abordagens diretas aos possuidores. A terceira e atual fase concentrou-se nas ações judiciais contra pontos de revenda identificados ao longo das investigações.

A Polícia Civil reforça que ações como essa seguem sendo prioridade na repressão ao comércio ilegal de eletrônicos e na responsabilização de receptadores que alimentam a cadeia do crime.

Crédito:Assessoria | Polícia Civil-MT

Fonte:PJCMT/Redação

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