Desemprego sobe para 7% no 1º trimestre, mas Brasil mantém menor taxa para o período desde 2012

Alta é reflexo do início do ano, com demissões temporárias; rendimento médio atinge recorde e número de trabalhadores com carteira se mantém estável

A taxa de desemprego no Brasil chegou a 7% no primeiro trimestre de 2025, segundo a PNAD Contínua divulgada nesta quarta-feira (30) pelo IBGE. Apesar da alta de 0,8 ponto percentual em relação ao fim de 2024, o índice segue como o mais baixo para um primeiro trimestre desde o início da série histórica, em 2012.

O número de pessoas sem trabalho alcançou 7,7 milhões — crescimento de 13,1% no trimestre. Em contrapartida, houve queda de 10,5% na comparação anual. A população ocupada caiu para 102,5 milhões, reflexo típico do início do ano, segundo o IBGE.

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Mesmo com a retração na ocupação, o mercado formal se manteve firme: 39,4 milhões de brasileiros têm carteira assinada, número estável no trimestre e 3,9% maior que em 2024. O rendimento médio subiu 1,2% e atingiu R$ 3.410, o maior já registrado pela pesquisa.

A informalidade representa 38% dos ocupados, com 38,9 milhões de pessoas. A taxa de subutilização subiu para 15,9%, com 18,5 milhões de brasileiros nessa condição. A população fora da força de trabalho soma 67 milhões, enquanto os desalentados — que desistiram de procurar emprego — são 3,2 milhões.

Fonte:g1/Redação

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