Dados da Secretaria de Comércio Exterior revelam aumento no faturamento das exportações de carne bovina e suína nos primeiros 16 dias úteis do mês, apesar de leve recuo nos embarques de carne de aves.
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou os resultados parciais das exportações brasileiras de carnes nos primeiros 16 dias úteis de maio. Os dados abrangem as proteínas de frango, bovina e suína e indicam crescimento expressivo nas receitas das carnes bovina e suína, mesmo com uma leve queda no volume embarcado de carne de aves.
No segmento de carne de aves, as exportações renderam US$ 575,952 milhões, com média diária de US$ 35,997 milhões. Foram embarcadas 318,529 mil toneladas, com preço médio de US$ 1.808,20 por tonelada. Em comparação com o mesmo mês de 2024, houve um leve avanço de 0,5% no valor médio diário, queda de 1,5% na quantidade e valorização de 2,1% no preço médio. Segundo a Secex, esse desempenho não reflete os impactos das recentes suspensões de compras motivadas por gripe aviária no Rio Grande do Sul, pois os dados correspondem a um período anterior à ocorrência.
Já a carne bovina apresentou forte desempenho. As exportações somaram US$ 899,9 milhões, com média diária de US$ 56,243 milhões. Foram enviadas ao exterior 173,804 mil toneladas, a um preço médio de US$ 5.117,70 por tonelada. Em relação ao mesmo período de 2024, houve alta de 23,7% no valor médio diário, crescimento de 7,6% no volume exportado e aumento de 15% no preço médio.
O bom momento também se estendeu à carne suína “in natura”, que movimentou US$ 211,514 milhões, com média diária de US$ 13,219 milhões. O total embarcado foi de 82,226 mil toneladas, a um preço médio de US$ 2.572,40 por tonelada. Em relação a maio do ano anterior, os números mostram alta de 32,1% na receita média diária, avanço de 17,8% no volume exportado e valorização de 12,2% no preço médio.
Os resultados reforçam a força do agronegócio brasileiro no cenário internacional, com as carnes bovina e suína liderando o crescimento em um mês ainda marcado por oscilações no setor avícola.
Fonte:Canal Rural/Redação