Proposta busca preparar estudantes para os desafios da economia digital e fortalecer a competitividade do Brasil no cenário global
Está em análise no Senado o Projeto de Lei 2.051/2025, que propõe a inclusão obrigatória das disciplinas de inteligência artificial (IA), programação e cibersegurança no currículo do ensino médio. A iniciativa, de autoria do senador Marcos do Val (Podemos-ES), tem como foco a formação de estudantes mais preparados para o mercado digital e as novas demandas da sociedade contemporânea.
O texto propõe alteração na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, destacando que a educação tecnológica tem se consolidado como fator estratégico para o crescimento econômico, geração de empregos qualificados e estímulo à inovação. 
A proposta cita a China como referência, onde escolas de Pequim passaram a oferecer pelo menos oito horas anuais de ensino de IA, segundo divulgado pela agência Bloomberg. Marcos do Val defende que o Brasil precisa adotar medidas semelhantes para não perder competitividade e garantir uma base sólida de conhecimento técnico aos jovens.
“O projeto vai além da tecnologia da informação. Ele tem impacto direto em setores como saúde, agricultura, finanças e segurança. Programar se tornou a linguagem fundamental da economia digital. A IA redefine processos produtivos. A cibersegurança garante confiança nas operações digitais”, afirma o senador.
Segundo o autor, as novas disciplinas também têm papel social relevante, ao promoverem inclusão digital e ao criarem oportunidades para jovens em diferentes contextos. “Essa base educacional será essencial para o desenvolvimento sustentável e a equidade no acesso às oportunidades da transformação digital”, conclui.
Fonte: Agência Senado/Redação
